quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Ao adormecer

Como vento o tempo passa
Carregando indiferente
A beleza da desgraça
Transformada em semente

E a joga para longe
Aonde irá florescer
Incansável monge
Em nosso temer

Mantidos na espera
Somos grãos de terra
Sem prosperar

Se saímos do ninho
Somos passarinho
Prontos a voar

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