sábado, fevereiro 12, 2005

Extenuante amor

Não entendo toda essa indiferença.
Preferia que você me odiasse.
Pelo menos perceberia que existo.
E não haveria toda essa angústia,
ingrata e sumária,
atrofiando minha alma.

Não mais sei onde está minha razão.
Sucessivamente entro em discórdia comigo mesmo.
Não consigo distinguir a felicidade do sofrimento,
o alívio da dor.
Um emaranhado de emoções
e sentimentos,
alastra-se por dentro de mim.

Todas as juras estão engasgadas.
Sufocadas.
Esta estranha amargura entranhada
teima em apoderar-se
do meu peito,
nele criando um vazio inimaginável;
Só me resta aceitá-lo
e tentar transpô-lo
com os últimos suspiros mórbidos que possuo.
Até que a ultima gota
de meu sangue
esvaia-se pelo cálice da eterna saudade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo! pow nem sabia q vc tava com blog e qdo entro aqui já tem várias coisas, tá postanto direto ein!! =) nem preciso dizer que vc escreve mtooo pq já t falei isso umas trezentas mil vezes neh?! huahuahua.. continue postando q eu continuarei lendo com certeza!! bjaum

Anônimo disse...

Vou repetir:
Você me impressiona!!
Talvez seja esse seu objetivo... Impressionar as pessoas descrentes com o puro sentimento humano. Parabéns por vc ser uma das poucas pessoas que sabem expressar o que tem no coração.

Um Beijão!!