segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Vir a ser

Todo poeta
é otimista.

Antes mesmo
de começar a escrever
ele tem que ter a certeza
de que vai conseguir
transformar
o que sente
e o que vê
em palavras.

Acreditar
que sonhos
e medos
podem ser
sentidos
por quem
lê.

Um otimismo
alegre,
mas também
triste.

Um otimismo necessário.


Pois ser otimista
não é achar que vivemos
em um mar de rosas.

Não é fechar os olhos
para os problemas.

É mesmo sem saber
para onde
(nem o porquê),
continuar a caminhar.


É a cada passo
seguir o último.

É viver
o futuro
pois o presente
não é bastante.

3 comentários:

Anônimo disse...

Você escreve bem, mas em muitas das suas poesias existe algo que me incomoda. Acho que é a arrumação dos seus versos, de certa forma atrapalham a sonoridade. Esse é um dos casos. Como se fosse um texto dividido em versos sem razão de ser, não sinto como uma poesia. muita técnica e pouca emoção, poucas imagens, poucas sensações. acho que é porque eu curto uma poesia mais concreta e maleável, se é que dá para entender. de repente minhas observações não te contemplam, mas enfim, é o que eu senti quando li.

Anônimo disse...

acho que deveria ter mandado um e-mail, não sei se foi de bom tom escrever tanto no seu blog. foi mal.

Anônimo disse...

Antes mesmo
de começar a escrever
ele tem que ter a certeza
de que vai conseguir


nessas horas eu tenho certeza que eu não tenho nada de poeta/poetisa.

Masi eu sou uma boa crítica
apesar de suspeita
pq eu sempre adoro td q vc escreve
enfim
vc!^^