sábado, agosto 13, 2005

Sonho

Espero o dia
no qual
não precise
classificar
nada.

Isto,
amor.

Aquilo,
medo.


Em que o vento frio
da manhã
sopre o sentir.


Eu, calado,
apenas olhe
o infinito.

E a poesia
não fará
mais
sentido.

Nem o poeta.

3 comentários:

Anônimo disse...

Sua poesia é de um canto boa.
Boa a discussão insistente no fazer poético e outras coisas. Acho que você poderia diminuir as facilidades um pouco, fechá-la mais (a poesia).
Não a deixe valer só por um lado. Deixe que haja vários.

Thiago Ponce de Moraes

Anônimo disse...

Salve Deus.

ludmilesca disse...

vc é potente!!!
...e honesto...