A derrota
me consome
como se nada mais existisse.
O olho árido por não ter lágrimas.
E a poesia se torna
um diário (ou quem sabe um divã).
O vento nunca foi tão frio. E a chuva, tão sem graça.
Talvez esta seja a melhor maneira de lidar com a dor:
abraçá-la, e de mãos dadas caminhar por aí.
Sem destino. Nem hora para voltar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário