sábado, abril 28, 2012

Quem era ela

Ela olhou a loja de celulares.

Olhou o espelho e se viu.

Mas nada

(nem ninguém)

olhou para ela.

Ela ainda era

o espelho
e a loja de celulares.



Um comentário:

Unknown disse...

Diante de um espelho apenas nos vemos e o resto que se conjuga com a imagem.

Gostei deste poema