Olhar-te deitada é quase uma foto.
Daquelas que são guardadas na alma.
Ali, como agora, sorri.
E ainda vem esse vento que leva as nuvens embora
e traz você.
Parece um carteiro
que certeiro
entrega outras memórias.
São fotos que só eu tenho.
Nunca serão papel.
Estão no infinito
intocável
que você refaz em mim.
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